quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O FENÔMENO DO DOUTRINADOR

O Fenômeno do Doutrinador
O corpo e a alma humana funcionam mediante um emaranhado de “fios” chamado “sistema nervoso”, algo parecido com o sistema elétrico de um au­tomóvel. Tanto no carro como no corpo humano o “sistema” se divide em duas partes: uma automática e outra que depende da vontade.

A gente liga o carro e a bateria fornece a energia que vai até o dínamo. Daí ela segue à bobina, da bobina ela vai para o distribuidor e etc. Tudo isso é automático e a gente nem se lembra que está fun­cionando a não ser que dê algum defeito.

Já o farol, a buzina, o limpador de pára-brisas, o rádio e outros apetrechos do carro só ligam se você quiser. Escurece e os faróis permanecem apagados, a menos que você os ligue – depende de sua von­tade. Em última análise, é você quem dirige tudo, você é o motorista do carro. Mas depois que você li­gou e deu a partida, o sistema automático funciona sem que você tenha conhecimento dos detalhes. Se você aperta mais o acelerador a bobina fornece mais energia e assim por diante.

O mesmo acontece com o nosso sistema ner­voso. Seu estômago, seus rins, parte dos seus mús­culos e um bocado de outras coisas funcionam sem que você sequer se lembre. Por exemplo, o seu co­ração bate o tempo todo sem que você precise em­purrar e assim funciona o resto.

Mas, se você quiser falar, usar suas mãos seus olhos ou pensar num assunto determinado, você de­pende de sua vontade relativa, entendeu?

Parte do seu “funcionamento” é automático e parte depende de querer ou não “funcionar”, isto é, da sua vontade. Pois bem, esse “sistema”, dividido em dois, chama-se “sistema nervoso central” ou “ativo” – que é comandado relativamente pela von­tade – e “sistema nervoso neurovegetativo” ou passivo.

Para nosso uso, em termos de Mediunidade, va­mos guardar na memória apenas essas duas pala­vras: “ativo” e “passivo”. O primeiro comanda a Mediunidade consciente, vigilante, racional. O se­gundo comanda a Mediunidade passiva, orgânica e anímica.

Sintetizando: num tipo de Mediunidade, que fun­ciona com base física no sistema nervoso ativo, a vontade e a consciência predominam No outro tipo, baseado no sistema nervoso passivo, a vontade e a consciência atuam menos. E lógico que esses limi­tes não são absolutos, mas são suficientemente cla­ros para se distinguir uma coisa da outra.

As mediunidades que estão sendo referidas são a do Doutrinador e a do Apará.

A Mediunidade do Apará é conhecida e tão an­tiga quanto a Humanidade. Sempre existiram os Mé­diuns que recebem espíritos, dão comunicações, fazem profecias, entram em transe, ou seja, estados de meia consciência, isto é, saem do estado de normalidade psicofísica.

Porém, a Mediunidade do Doutrinador não exis­tia antes da missão de nossa Clarividente. Ninguém jamais se lembrou, ou foi considerado possível, que pudesse existir um transe mediúnico com base na consciência plena, no sistema nervoso ativo. A figura do Doutrinador foi criada em nossa Corrente, em Brasília, em 1959.

Até então, o conceito habitual é que “Mediunidade” era somente a que se manifestava no fenô­meno do Apará. Com isso criou-se também o hábito de dizer “fulano é Médium” ou “eu não tenho Mediunidade, mas minha mulher tem muita”.

Conclui-se daí que o fenômeno mediúnico até agora não tinha um controle, dependia da sorte ou dos azares dos Aparás. Hoje, com a existência com­provada do Doutrinador, pode-se estabelecer uma base científica do Mediunismo. O Doutrinador tem a capacidade de provocar, controlar e modificar o fenô­meno mediúnico, com isso colocando-o no processo científico.

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