Um irmãozinho (prefiro chamar assim a nominar como espírito sofredor) não cai de paraquedas nos Tronos. Um Mentor o conduz! Este é o primeiro ponto a ser considerado antes da resposta.
Existe um preparo espiritual que pode envolver diversas Entidades neste verdadeiro trabalho de resgate. Parentes espirituais, o Mentor do próprio irmãozinho, o Mentor do paciente, a “guarda” do Cavaleiro e Guia Missionária dos médiuns...
O espírito pode chegar em diferentes condições: pode chegar sofrido, esperando ansiosamente aquela oportunidade; revoltado por ter sido trazido até ali; com ódio do paciente, por conta dos reajustes; enfim, de maneiras que não podemos saber até o momento em que se apresenta.
O Apará sente as vibrações da incorporação mais pesada. Quando o espírito chega com raiva, se ele permitisse, algumas vezes, o espírito poderia aproveitar-se da incorporação e “voar no pescoço” do paciente. Sim, ele sente vontade de falar, desabafar, conta sua versão da “história” que os envolve (paciente / irmãozinho), porém...
Porém o dever do Apará é controlar a incorporação! Não permitir as agressões físicas e também as verbais. Haja vista que um irmãozinho não tem qualquer compromisso com a verdade, vai contar apenas sua versão limitada da história e sem ao menos saber o quê passou anteriormente, em outras vidas. Às vezes aquilo que parece uma grande cobrança, na verdade igualmente foi um reajuste no passado.
Uma comunicação de um sofredor poderia desequilibrar a vida de um paciente para sempre! Gerar um novo karma e este de responsabilidade do Doutrinador e do Apará envolvidos! Do Apará porque permitiu a comunicação, porque deixou seus sentimentos mesclarem-se com o do espírito e facilitou a comunicação. Do Doutrinador, porque ele é o comandante, não a entidade. O comando e a responsabilidade dos Tronos é do Doutrinador. Sua obrigação é interromper e impedir que se processe algo assim.
Ao receber um irmãozinho revoltado, o Apará deve emanar apenas amor! Deve transmitir a ele sua caridade, vibrar com a possibilidade dele clarear a mente pela limpeza de aura promovida pelo Doutrinador e que possa sentir este amor! Que se sinta acolhido recebendo a oportunidade de mudar a sua vida. O Apará JAMAIS pode permitir que suas próprias frustrações se misturem com os sentimentos de revolta do irmãozinho, isso é extremamente perigoso para todos!
O Doutrinador, por sua vez, deve doutrinar com Amor. Sentir que verdadeiramente limpa a aura do espírito. Sentir e viver cada uma das palavras que profere em sua doutrina. O irmãozinho sente! Ele sente se está recebendo uma doutrina robotizada, ou se existe ali sentimento, emanação, compromisso com a verdade.
Salve Deus! Existem trabalhos especiais, Angicais e algumas oportunidades (raras) em trabalhos de libertação por Julgamento. Somente nestes casos, pelas bênçãos da Espiritualidade e dentro de uma ritualística Iniciática trazida por nossa Mãe Clarividente, é que podem haver comunicações. Nestes trabalhos não passam pacientes. Somente médiuns preparados para estas situações.
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