quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A IDÉIA DE DEUS

A idéia de Deus
Existe um Deus Criador e que é a origem de tudo. Sua natureza, sua maneira de ser estão fora do nosso alcance mental. É impossível para um espírito encarnado, isto é, para nós, imaginar ou idealizar esse Deus. Qualquer concepção humana estará automati­camente reduzindo-o ao tamanho do nosso mecanis­mo psicológico. Essa redução é incoerente com a própria idéia de Deus.

Isso é o que, em nossos escritos você irá encon­trar batizado de Antropomorfismo (portanto não se assuste muito com essa palavra).

Isso foi um beco sem saída para os filósofos do passado, até que os Israelitas, os Judeus, resolveram o problema de forma magistral: eles proibiram seu povo de usar a palavra “Deus” substituindo-a sempre por um conjunto gramatical: “Deus Pai”, “Deus Criador”, “Deus de Israel”, etc. Os Filósofos que herdaram essa solução inteligente, e os povos que vieram depois da vinda de Jesus, tomaram isso no seu sentido literal e, acabaram construindo suas reli­giões sobre esse recurso de semântica. É por isso que você encontra a toda hora a imagem de “Deus” com barbas compridas e aspecto paternal.

Para complicar mais o assunto, os exegetas do Cristianismo identificaram a figura de Jesus com Deus. Mas não ficaram só nisso e, talvez para tornar esse “deus” mais maleável nas suas construções religiosas, fizeram-no gerar, como um homem que gera um filho, ao seu “filho único” que seria Jesus. E assim foram criando outros “mistérios” que se tor­naram o desespero de toda a Humanidade por todos esses Séculos. E para que tudo isso? Seria para tor­nar a coisa apenas como privilégio de alguns homens especiais? O fato é que inconscientemente nós sofremos com esse problema porque o identificamos com nossas angústias particulares.

Para evitar essa complicação, que não leva a parte alguma, e o que é pior, nos desvia da nossa própria realidade, da nossa vida e dos objetivos para os quais viemos a este Planeta, o Mestre Jesus resolveu tudo com poucas palavras: “Eu sou o caminho da ver­dade e da vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim” (João 14:06).

Neste caso, Deus seria a verdade abso­luta; Jesus Cristo o portador da Verdade que leva a Deus. O “Eu”, centraliza no campo consciencional o caminho a ser percorrido por cada Ser Humano, cada qual segundo seu destino.

Vamos agora simplificar mais o problema.

Pela Doutrina do Amanhecer, nós somos segui­dores do Cristo Jesus e Ele nos dá um sistema per­feito através do qual nós “sabemos”, “percebemos” e “sentimos” tudo que precisamos a respeito de Deus, não como algo indefinível, mas como o autor do nosso universo. Com isso não é preciso gastar as preciosas energias de nossa vida, em especular a natureza de Deus. Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência Crística e não precisamos cair na pre­tensão fútil de definir o que é indefinível.

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